O núcleo Jacarezinho do projeto Musicou reabre suas portas no dia 9 de abril, quarta-feira, oferecendo aulas gratuitas de música para crianças, jovens, adultos e pessoas idosas. O programa de educação musical é uma iniciativa da Sustenidos Organização Social de Cultura, viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura e com o apoio do Ministério da Cultura.
Com patrocínio do Grupo Maringá e em parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), o projeto, que está presente atualmente em 13 municípios de quatro regiões do país, volta a funcionar no Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da UENP, no bairro Estação. As matrículas para os cursos de violão e percussão estão disponíveis presencialmente no núcleo.
Estão prorrogadas até o dia 4 de abril as inscrições para a 4ª edição do Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha e para o MOVE 2025.
Patrocinado pelo Visa Causas, o Concurso Joaquina Lapinha é considerada a maior premiação destinada a solistas pretos, pardos e indígenas no Brasil. Além de receber o valor de R$20 mil, os vencedores também terão a oportunidade de integrar o elenco da Temporada Lírica 2026 do Theatro Municipal de São Paulo.
Já o MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange) é um programa de voluntariado com o objetivo de capacitar jovens voluntários(as) com habilidades musicais, dotando-os(as) de conhecimentos interculturais que contribuirão para seu desenvolvimento pessoal, bem como de cada uma das instituições envolvidas no programa.
A temporada 2025 do Clube do Choro do Choro do Conservatório de Tatuí inicia com a participação da acordeonista Jéssica Nunes. A apresentação faz parte da programação da Roda de Choro, uma realização da instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estados de São Paulo, gerido pela Sustenidos Organização Social de Cultura, “que reúne apreciadores e músicos em uma descontraída troca de conhecimentos sobre o estilo”.
O encontro tem entrada gratuita, classificação indicativa livre e será realizado no dia 25 de março, às 17h, no Foyer Mário Covas. Ao longo do ano, o evento trará ainda convidados como o percussionista Léo Rodrigues, a cavaquinista Camila Silva e a bandolinista Raquel Aranha, entre outros.
Com patrocínio do Grupo Maringá e em parceria com a UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná, o projeto, que está presente atualmente em 13 municípios de quatro regiões do país, volta a funcionar no Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da UENP, no bairro Estação. As matrículas para os cursos de violão e percussão estão disponíveis presencialmente no núcleo.
Outro projeto que desembarca em Jacarezinho é o Musicou na Escola, programa da Sustenidos que tem como objetivo oportunizar oficinas que propiciam a sensibilização artística e o desenvolvimento da musicalidade e da expressividade através da prática musical coletiva. O público alvo são estudantes de escolas regulares (preferencialmente de escolas públicas), ambientes educativos e ambientes escolares especializados. Na cidade, a atividade vai acontecer na Escola Professora Ismenia de Lima Peixoto.
Diretor de Cultura da UENP, James Rios reforça a importância da parceria entre a universidade e o programa da Sustenidos. “O Musicou é um programa de ensino musical muito consistente, com metodologia adequada e profissionais muito qualificados. Tenho a certeza de que as ações desse programa irão impactar nossa comunidade”, conta o diretor.
“É uma alegria muito grande para a UENP acolher um projeto que beneficiará tanto a comunidade acadêmica quanto a comunidade externa. Agradeço vivamente à Sustenidos, ao Grupo Maringá e à Prefeitura de Jacarezinho por oportunizar o acesso à cultura à população”, complementa Rios.
Secretária de Cultura de Jacarezinho, Aline Roberta da Silva reforça o entusiasmo com a chegada do Musicou na cidade e parceria com a Escola Professora Ismenia de Lima Peixoto. De acordo com a secretária, esse projeto visa proporcionar aos alunos uma oportunidade única de contato com a música, arte e cultura.
“Reconhecemos a importância de parcerias como essa, que visam promover uma educação transformadora e de qualidade para nossas crianças. Estamos comprometidos em apoiar projetos que contribuam para o desenvolvimento integral dos nossos alunos”, conta ela.
“Nosso objetivo é ampliar esse projeto para outras escolas da rede municipal de Jacarezinho, proporcionando assim que mais crianças tenham acesso a essa oportunidade enriquecedora. Estamos ansiosos para ver os resultados positivos que esse projeto trará para a nossa comunidade escolar”, completa Aline.
Roberto Braga, gerente de pessoas do Grupo Maringá, empresa patrocinadora do Musicou em Jacarezinho, também faz questão de enaltecer os benefícios do projeto na cidade. “A Usina Jacarezinho está muito feliz de ver o projeto Musicou retomar as atividades, queremos contribuir com o desenvolvimento contínuo da comunidade no que tange aos valores que prezamos, como a cultura, aprendizado e o respeito”.
Para a superintendente educacional da Sustenidos, Claudia Freixedas, a reabertura do núcleo de Jacarezinho, assim como a ampliação da oferta de aulas do Musicou na Escola, são motivos de alegria. “Oferecer uma educação musical de qualidade, com propostas educacionais adequadas à escola e à cultura brasileira, possibilitar práticas que abram espaço para o desenvolvimento expressivo, criativo e sensível, criando um ambiente musical positivo e agradável são alguns de nossos objetivos”, conta ela.
“Contamos com uma equipe extremamente competente e ofertamos formações frequentes, o que possibilita que esses objetivos sejam alcançados. Que os sons dos tambores, dos xilofones, violões, e vozes do Musicou ecoem e encantem novamente em Jacarezinho”, conclui a superintendente.
As matrículas para estudar no Musicou já estão abertas para os cursos de percussão e violão; a inscrição deve ser realizada no próprio núcleo. As aulas são coletivas, realizadas no formato presencial, e acontecem no contraturno escolar, às quartas-feiras, das 17h30 às 20h30. Ao todo, são 48 vagas que ficarão disponíveis para matriculas até o dia 15 e maio ou até se encerrarem as vagas.
.
Musicou na Escola em Jacarezinho
Neste ano, além da reabertura dos cursos e atividades no Núcleo Musicou, o projeto traz ao município o Musicou na Escola, após uma articulação entre a Sustenidos Organização Social de Cultura, a Universidade Estadual UENP e a Secretaria Municipal de Educação. O programa é realizado em parceria com a escola Professora Ismênia de Lima Peixoto, oferecendo 60 vagas para estudantes de diversas faixas etárias. A escola fica localizada na Rua Rio Grande, 775, no bairro Vila Scyllas.
No dia 24 de março, o Musicou na Escola foi apresentado às famílias nas dependências da escola. No dia 31 de março, o projeto será apresentado aos alunos através de atividades musicais práticas conduzidas pela equipe do Musicou.
“A articulação dos diferentes atores sociais no território qualifica e possibilita que a oferta de projetos e ações sejam estas de curta e média duração quanto de continuidade e permanência se estruturem e alcancem o público prioritário, garantindo o cumprimento dos objetivos estratégicos dos projetos em sua totalidade”, conta a gerente regional do Musicou, Fabiola Formicola.
“Essa ação articulada vem sendo desenhada de forma coletiva há meses, desde novembro de 2024, a fim de que fosse possível tanto a reabertura do programa para a comunidade no espaço do Parque quanto a implementação do Musicou na Escola”, complementa a gestora.
De acordo com Alexandre Soares, coordenador geral pedagógico, “o Musicou na Escola tem o objetivo de proporcionar o desenvolvimento da musicalidade e da expressividade artística, com propostas de atividades que servirão de iniciação ao universo musical”.
“As ações do projeto acontecem às segundas-feiras, no período da tarde, podendo atender toda a comunidade escolar, seja no contra turno ou integrando os alunos do mesmo período”, concluí.
Sobre o Musicou
O Musicou conta com uma sólida experiência em música, educação e desenvolvimento social, pois é um programa criado pela Sustenidos Organização Social de Cultura, instituição sem fins lucrativos, especialista na implantação e gestão de políticas públicas de cultura. A Sustenidos é responsável pela gestão do Conservatório de Tatuí e Complexo Theatro Municipal de São Paulo. Além do projeto especial MOVE, e o festival Big Bang.
A realização do Musicou é feita de forma compartilhada. A Sustenidos entra com a expertise, os profissionais, equipamentos, materiais didáticos e atuação nas áreas administrativa e educacional. E o parceiro, poder público e privado, fica responsável pela cessão e manutenção do local, fornecimento de lanche e transporte. Atualmente, o Musicou está presente em 13 cidades de quatro regiões do Brasil. Em Jacarezinho, o projeto é patrocinado pelo Grupo Maringá.
Serviço: Reinauguração Núcleo Musicou Jacarezinho A partir do dia 9 de abril Local: Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da UENP Endereço: Avenida Marciano de Barros, 700 – Bairro Estação Horário de funcionamento (aulas): Quartas-feiras, 17h30 às 20h30
Em uma apresentação que conta com as duas orquestras da casa, Orquestra Experimental de Repertório e Orquestra Sinfônica Municipal, o concerto Leningrado faz parte de uma programação mais ampla dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, um dos motes que guiam a programação 2025 do Theatro Municipal.
Nas duas primeiras récitas, o público poderá ouvir a obra de abertura de Sofia Gubaidulina, uma das mais importantes compositoras da atualidade. Suas criações são marcadas por uma experimentação que inclui afinações alternativas, instrumentação incomum e temas espirituais. Fairytale Poem foi composta originalmente para um programa de rádio de 1971 baseado em The Little Piece of Chalk, uma história infantil do escritor tcheco Miloš Macourek.
Segundo a compositora, o personagem principal dessa história é um pequeno pedaço de giz que as pessoas usam para escrever em uma lousa. “O giz sonha que desenhará castelos maravilhosos, belos jardins com pavilhões e o mar. Mas, dia após dia, o giz é forçado a escrever palavras chatas, números e formas geométricas na lousa”, afirmou a compositora.
Já a Sinfonia nº 7 de Shostakovich é uma obra de impacto avassalador. Dedicada à cidade de Leningrado, então sitiada por conta da guerra, a obra estreou em 1942 nos Estados Unidos, com a Orquestra Sinfônica da NBC dirigida por Arturo Toscanini. Leningrado tornou-se extremamente popular na Rússia e no Ocidente, como um símbolo da resistência ao totalitarismo e militarismo nazista, sendo ao mesmo tempo um hino patriótico e um grito de guerra para os inimigos do fascismo.
No entanto, depois da guerra, a reputação da obra se transformou, tanto pela percepção do público de que se tratava de uma propaganda de guerra quanto pela avaliação estética da obra – que os críticos julgaram não apenas inferior à produção do compositor como até mesmo pomposa e prosaica. Com o passar do tempo, no entanto, a obra teve novas reavaliações e reabilitações. Os movimentos de abertura e encerramento têm estilo monumental, com temas grandiosos e gloriosos, culminando em um clímax quase interminável.
“Para o projeto da realização desta grandiosa composição de Shostakovich, o maestro Roberto Minczuk teve a ideia de reunir completamente e pela primeira vez na história das duas orquestras, Orquestra Sinfônica Municipal e Orquestra Experimental de Repertório, para dar o peso ideal de tamanho e sonoridade à tão vultuosa e complexa obra, uma genuína busca psicofísica de sua verdadeira e real mensagem”, finaliza Wagner Polistchuk, maestro regente do concerto.
SERVIÇO
Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica Municipal
Wagner Polistchuk, regência
Programa
SOFIA GUBAIDULINA* Fairytale Poem (12’) Editora: Sikorski/ Boosey & Hawkes, Inc.
DMITRI SHOSTAKOVICH Sinfonia nº 7 em Dó maior, op. 60, “Leningrado” (75’) Editor original: DSCH- Kompositor Representante exclusivo Barry Editorial
*OBS: A peça Fairytale Poem será apresentada apenas nos dias de assinatura, 28 e 29 de março. No dia 30, será apresentada apenas a sinfonia de Shostakovich.
Dando início a temporada 2025 de concertos, a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, apresenta-se dia 26 de março, às 20h, no Teatro Procópio Ferreira. Para o primeiro espetáculo do ano, a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí terá a participação do regente convidado Matthew J. George e coordenação de Marco Almeida. Matthew J. George atua como maestro convidado ao redor do mundo, trabalhando tanto com orquestras e bandas profissionais, bem como grupos de festivais para todas as idades.
Concerto: Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí Regência: Matthew J. George Coordenação: Marco Almeida Data: 26 de março de 2025, quarta-feira Horário: 20h Local: Teatro Procópio Ferreira Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP Entrada gratuita – Retire seu ingresso pela plataforma INTI Classificação indicativa: Livre
Quando entrou para o Balé da Cidade de São Paulo, Grécia Catarina, de 31 anos, sabia que seria a única bailarina negra da companhia. Era 2018, ela havia se formado no Ballet Jovem Minas Gerais e não via chances de seguir carreira no Brasil por causa da cor da pele.
“Só fiz a audição no Balé da Cidade porque o Ismael Ivo era o diretor. Pensei ‘esse homem preto vai olhar para mim como uma potência, e não a partir de um olhar eurocêntrico’”, diz. Ivo, contratado em 2017 e morto em 2021, foi o primeiro diretor negro do grupo.
Seis anos depois, a estreia de “Réquiem SP” marca a última apresentação de Catarina como a única mulher negra do grupo. Nos próximos espetáculos, ela estará acompanhada por Safira Santana Sacramento, de 25 anos, e Cleia Santos de Souza, de 27, aprovadas no primeiro edital de seleção da companhia exclusivo para bailarinas negras e indígenas.
O processo teve três fases, pré-seleção, entrevistas e residência artística. Durante a residência, quatro finalistas passaram uma semana em São Paulo e participaram da montagem da coreografia junto do corpo de balé e do coreógrafo Alejandro Ahmed.
O MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), programa de voluntariado cultural realizado anualmente pela Sustenidos Organização Social de Cultura, em parceria com a Jeunesses Musicales International (JMI) e o Conservatório de Música e Teatro de Tatuí – abre inscrições para o MOVE 2025. Os interessados em participar podem se inscrever no site da Sustenidos até o dia 4 de abril.
São considerados critérios mínimos para participação: ser aluno ou ex-aluno do Conservatório de Música e Teatro de Tatuí ou outra instituição pública de ensino musical do Estado de São Paulo com participação e atuação comprovada de, no mínimo, 12 meses na instituição.
O programa MOVE 2025, da Sustenidos, selecionará até cinco jovens brasileiros(as) para atuarem voluntariamente no Malawi, na África, e na Noruega, na Europa, no período de agosto de 2025 a junho de 2026.
Orquestra Experimental de Repertório em concerto no Municipal. Foto: Rafael Salvador/Divulgação
Em uma apresentação que conta com as duas orquestras da casa, Orquestra Experimental de Repertório e Orquestra Sinfônica Municipal, o concerto Leningrado faz parte de uma programação mais ampla dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, um dos motes que guiam a programação 2025 do Theatro Municipal. Sob regência de Wagner Polistchuk, a duração aproximada varia conforme o dia: nos dias 28 e 29 de março, o programa terá 90 minutos, pois conta também com a apresentação de Fairytale Poem, de Sofia Gubaidulina, enquanto no dia 30 de março terá 75 minutos. Os ingressos variam de R$ 11 a R$ 70 (inteira).
Nas duas primeiras récitas, o público poderá ouvir a obra de abertura de Sofia Gubaidulina, uma das mais importantes compositoras da atualidade. Suas criações são marcadas por uma experimentação que inclui afinações alternativas, instrumentação incomum e temas espirituais. Fairytale Poem foi composta originalmente para um programa de rádio de 1971 baseado em The Little Piece of Chalk, uma história infantil do escritor tcheco Miloš Macourek.
O Theatro Municipal de São Paulo abre nesta sexta, dia 14, a agenda do Balé da Cidade de São Paulo, em espetáculo com uma coreografia inédita, Requiem SP, a partir do Réquiem de Gyorgy Ligeti, e de Hajnal e Kétsarkú Mozgalom, do músico canadense Venetian Snares.
“A coreografia apresenta um desafio e um exercício que estabelece um diálogo entre distintas linhagens de dança, como o balé, o jumpstyle e as danças urbanas populares. A proposta investiga de maneira provocativa as possibilidades de articulação entre corpos, contextos e manifestações culturais, destacando as dinâmicas e a singularidade de uma cidade como São Paulo”, explica o coreógrafo Alejandro Ahmed.