Derivada da vihuela, a viola caipira ganhou força na Península Ibérica (região de Portugal e Espanha) por conta das invasões mouras. De som agudo e melancólico, foi trazida ao Brasil pelos jesuítas nas primeiras expedições de colonização, durante a segunda metade do século XVI. Nessa época era utilizada no ensino de música religiosa e folclórica portuguesa para os índios, durante o processo de catequização. No Brasil, a viola caipira sofreu influência de diversas culturas e etnias, resultando em novos modos de tocar e ritmos típicos do nosso país, como o cururu, o cateretê e o recortado. Sempre muito utilizada na música de raiz e em orquestras de viola, atualmente está presente também em outros estilos musicais, como a MPB.