Lucas Martins teve o primeiro contato com a flauta transversal aos 10 anos de idade, no Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro, gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Engenheiro civil, largou o emprego na construtora para seguir seu sonho. Hoje, aos 27 anos, bacharel em música, com habilitação em flauta pela USP, foi aceito no programa de mestrado da Universidade de Artes de Zurique, na classe do professor suíço Philippe Racine.
O novo curso, com duração de dois anos, começa no mês de setembro de 2021 e Martins segue em campanha nas mídias tradicionais e em redes sociais, em busca de recursos que auxiliem o flautista com os custos, em torno de R$120.000,00. Confira a campanha no link: Crowdfunding | Como Doar | Donations | Lucas Martins (wixsite.com).
Martins começou a estudar flauta transversal em 2005, no Projeto Guri da cidade de Bauru, onde permaneceu até 2011 – ano em que participou, por meio de incentivo da Secretaria de Estado da Cultura e do Projeto Guri, do Festival El Bicentenario de Argentina, em Buenos Aires. “Foi no Festival que vi pela primeira vez uma grande Orquestra. Nesse momento meus olhos brilharam e descobri o que eu queria fazer para o resto da vida. Também tive a oportunidade de conhecer e aprender com excelentes profissionais”, contou o músico que, por meio do instrumento, teve a oportunidade de conhecer também diferentes países, como Suíça, Itália e Estados Unidos.
O jovem acredita que, além da profissão, o Projeto deu a ele a oportunidade de fazer amigos, viajar pelo mundo e estar ao lado de grandes mentores. Foi sob convite do Maestro Roberto Virgilio que passou a integrar voluntariamente a Banda Sinfônica Municipal de Bauru (BSMB) em 2006, grupo do qual se tornou membro oficial em janeiro de 2008. Na BSMB foi também professor da seção de flautas transversais e coordenador dos ensaios dos instrumentos de sopros.
Em 2012, na escolha da faculdade, Martins optou por Engenharia Civil, profissão que acreditava dar mais segurança e estabilidade. No entanto, o jovem reforça que essa opção só fez com que ele tivesse mais certeza do amor pela música. “Eu cheguei a trabalhar com engenharia civil, mas nada se comparava e emoção de subir em um palco. Por isso, nunca abandonei a flauta. Segui tocando e tendo aulas quinzenais”, comenta.
Então, em 2017, ingressou no Bacharelado em flauta transversal na Universidade de São Paulo e no programa de bolsas da Cultura Artística “Jovens Talentos – Magda Tagliaferro”. Neste período, morando em São Paulo, Lucas tocou nos mais importantes grupos jovens da América Latina (Orquestra Jovem do Estado, Banda Jovem do Estado e Orquestra Jovem do Theatro São Pedro) e em importantes orquestras profissionais do País, como a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e a Orquestra do Theatro São Pedro (ORTHESP).
Ao ser questionado sobre o futuro, o músico afirma “Tenho uma relação muito forte com o meu País e quero retribuir o que recebi. Reconheço a importância do Projeto Guri, que me deu a oportunidade de seguir por um bom caminho. Por isso, quero servir de referência e exemplo para os que estão chegando. Além de dizer que é possível viver da música, posso dizer que essa é minha profissão e estou realizando os meus sonhos por meio dela”, finaliza Lucas Martins.
Do Guri para o Mundo
A série Do Guri para o Mundo foi criada em 2020 para celebrar os 25 anos do Projeto Guri e retratar o caminho trilhando pelos Guris: quem são, onde estão e o que mudou na vida deles. Além de prestar uma homenagem aos mais de 810 mil ex-alunos (na época) beneficiados pelo programa e, consequentemente, pelo poder de transformação da música. A série fez tanto sucesso que decidimos seguir compartilhando outras histórias inspiradoras: http://www.projetoguri.org.br/noticias/do-guri-para-o-mundo/
Estreia do vídeo será no dia 17/7/2021, nas redes sociais do Projeto Guri Youtube | Facebook
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Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Sustenidos: CTG Brasil; WestRock; Bayer; Novelis; Arteris; CSN; EMS; Grupo Maringá; NovAmérica Agrícola; Capuani do Brasil; Pinheiro Neto; VALGROUP; Raízen; BTP; Caterpillar; Cipatex; Faber-Castell; Supermercados Rondon; CNH Capital; Instituto 3M; Louis Vuitton; Mercedes-Benz; Petrom – Petroquímica Mogi das Cruzes; Castelo Alimentos; Enel; Pirelli.
Patrocinador Musicou – Sustenidos: CTG Brasil; Grupo Maringá; SulAmérica.
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Patrocinador Imagine Brazil e Ethno Brazil – Sustenidos: Sky e Supermercados Tauste.
Patrocinadores Institucionais da Sustenidos: Microsoft e VISA.
Sobre o Projeto Guri: mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos no curso de luteria, nos Grupos de Referência e nos polos da Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 850 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.
Sobre a Sustenidos: Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização responsável pelo Projeto Guri (nos polos de ensino do interior, litoral e Fundação CASA), Conservatório de Tatuí e Complexo Theatro Municipal. Além dos projetos especiais Som na Estrada, Musicou e MOVE, e dos festivais Ethno Brazil e Imagine Brazil. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/
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