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Sou Sustenidos estreia com Renato Bandel – Gerente Artístico Musical no Conservatório de Tatuí

Por Marcus Vinicius Magalhães

Como forma de destacar os colaboradores da Sustenidos, trazendo entrevistas individuais sobre como é trabalhar em uma OS, a partir de diferentes perspectivas, estamos inaugurando a editoria Sou Sustenidos. Enviado em primeira mão aos assinantes da newsletter Sustenidos Conecta, o post é mensal e fica disponível no site da Sustenidos todo dia 10.

E a estreia do Sou Sustenidos conta com Renato Bandel.

Foto-Juarez Godoy

Mestre em música pela Universidade de Artes de Berlim, atuando por sete anos como músico na Orquestra Filarmônica de Berlim, Renato Bandel é considerado um dos principais nomes da música clássica no Brasil. Com 30 anos de carreira artística, esse piracicabano, que começou a estudar música com sua mãe, já participou de renomados festivais nacionais e internacionais nas cidades de Dortmund (Alemanha), Valdivia (Chile), Campos do Jordão, Curitiba, Poços de Caldas, Ouro Branco, Londrina, Juiz de Fora, João Pessoa, Recife, Belém, Bagé, Lages, Foz do Iguaçu, Maringá, Limeira, Gramado, entre outros.

Desde março de 2021, Bandel atua como Gerente Artístico Musical no Conservatório de Tatuí e vem colocando em prática todo o seu conhecimento musical e pedagógico para com os alunos.

“Eu sou uma pessoa que estuda e pratica música desde sempre, mas, a partir de 2009, eu optei por direcionar minhas atividades para atender jovens em instituições culturais, seja em projetos sociais ou escolas de música no cargo de gerência. Então, eu acredito que o Conservatório de Tatuí é mais um capítulo dessa história, que já passou pelo Bacarelli, pela EMESP Tom Jobim e no Festival de Campos de Jordão”, conta Renato.

Bandel diz que a experiência de trabalhar em uma escola que respira música, como é o caso do Conservatório de Tatuí, é uma forma de colocar em prática algumas de suas crenças que permeiam principalmente no desenvolvimento de jovens. “ O trabalho que estamos desenvolvendo aqui é consequência do que eu já venho construindo há anos, que é me voltar para tentar plantar algumas sementinhas na cabeça de gerações mais novas, de como fazer música e de como pensar a música”, diz ele.

O gestor reforça ainda a importância que o Conservatório de Tatuí tem de dar acesso à cultura, para estudantes e para o público em geral, mostrando que a música clássica, a música popular brasileira ou o jazz podem caminhar juntos.

“Eu acho que as pessoas não gostam do que elas não conhecem, pois é muito fácil dizer que não gosta de música clássica. Uma pesquisa realizada na cidade mostrou que 28% da população de Tatuí nunca pisou no conservatório ou não conhece o espaço. Então, cabe a nós dar acesso a essas pessoas e mostrar que existe música de qualidade pertinho delas e de graça”, conta ele.

“Principalmente depois da pandemia, o acesso à cultura, à arte e à educação têm sido propagados principalmente pelas redes sociais. Então, as master classes e alguns concertos do conservatório são transmitidos ao vivo ou gravados, o que possibilita que gente de qualquer lugar do mundo tenha acesso ao que realizamos aqui dentro”, completa.

Renato concluir dizendo que “a democratização do acesso à educação e a arte é fundamental para formar grandes músicos”.

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